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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

Casamento

Vai hoje a votos a lei em vigor desde 1967 em que casar após um divórcio, só poderia acontecer passados 180 dias para os homens e  300 para as mulheres.

A nova proposta é que seja de 30 dias, o que apesar de achar pouco, é como se costuma dizer, cada qual sabe da sua vida e deve poder fazer o que entende...

 

Caso não saibam, aqueles 300 dias que traduzidos em meses são 20 meses, estavam relacionados com a questão da mulher sair de um casamento grávida e portanto o tal prazo salvaguardaria a criança. Eu sei o que já estão a pensar: mas mesmo deixando passar aqueles 10 meses, o bebé podia não ser filho do ex-marido. Pois não, mas qualquer criança nascida sob um casamento era filho do marido, quer fosse, quer não. 

 

O que nos dias de hoje já não faz sentido, já que com os testes de ADN, facilmente se chega à conclusão acerca de quem é o pai. 

Portanto sim, vamos lá mudar essa lei!

 

A minha sogra

A minha sogra já não está entre nós. 

Mas apesar da idade, sempre gostou das suas festas. Divorciou-se cedo e quando voltou para perto de nós, optou por não ir viver com nenhum de nós, mas sim ir para um lar.

Fazia as suas aulas de dança, rally-papers, enfim, tinha uma vida social às vezes mais preenchida que a nossa.

Numa das últimas vezes que a visitámos, fomos almoçar todos juntos e confidenciava-me ela numa ida à casa de banho:

- Sabes, agora namoro com um senhor que se chama X, jogamos às cartas, passeamos, etc... 

(desconfio que o namoro deles, com 80 anos se baseava naquela companhia - ou não ...)

Continua ela:

- Mas ele é casado, sabes? Ele vai visita-la à enfermaria e ela não o reconhece por causa do Alzheimer, portanto não conta, não achas?

(e eu só pensava - olha lá: 80 anos, mas sabe-a toda!!)

 

A marca que deixamos

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Esta manhã ao estacionar o carro, deparei-me com esta planta e fiquei a olhar para o rasto que um caracolito ali deixou, naquele micro-universo.

 

Não consegui deixar de pensar que fazemos isso na vida uns dos outros, deixamos a nossa pequena marca, ou no caso daquelas pessoas mais chegadas, uma marca maior.

 

Mas também deixamos que outras pessoas deixem a sua marca na nossa vida, nas nossas folhas... 

 

Um pensamento simples, mas que iluminou logo o meu dia 

 

A mulher do viajante no tempo

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 Este filme passou na televisão em Janeiro no canal Hollywood. Na altura gravei-o mas não tive tempo de o rever. Sim, porque me lembro de o ter visto há uns anos e de o ter adorado.

Aquele tipo de filme em que andamos um pouco perdidos e temos de usar os neurónios para perceber o filme? Gosto desse género! Portanto queria revê-lo.

 

Ontem às 21h30 tive uma reunião por vídeo conferência e apesar de ter durado bastante, foi também um pouco stressante pelo que a seguir não conseguia adormecer. Resolvi ver o filme. Voltei a gostar.

 

Um pequeno resumo: Henry sobrevive aos 6 anos, ao acidente de automóvel que causa a morte da sua mãe, momento em que tem a sua primeira experiência como viajante do tempo. Devido a um raro problema genético, ele faz viagens ao passado e mais tarde, ao futuro e é assim que, reencontra a mãe pontualmente e, conhece Annette, ele adulto e ela ainda uma menina, mas já o grande amor da sua vida. 

No dia em que, finalmente, ambos se reencontram no presente e nas idades convenientes (esta é a parte mais complicada de compreender), casam. Um casamento complicado porque as constantes separações e ausências de Henry, sem pré-aviso ou controlo, são desgastantes e quando ela engravida, perde os primeiros bebés porque também eles são viajantes no tempo e quando se ausentam, provocam o parto prematuro. Muito interessante.

 

Quem nunca...? #19

Hoje, no caminho para o trabalho apercebi-me que a Rádio Comercial tem uma rubrica "Quem nunca".

 

Agora esclareçam-me lá. Comecei a minha em 5 Janeiro 2017.

 

Sou eu que vou ficar milionária depois de os processar por plágio? 
Ou sou eu que tenho de ir já já tratar de uma identidade falsa e desaparecer para não ser processada? 

 

Lobos solitários?

Making it simple: é impressão minha ou os lobos solitários de hoje são os tótós que não saíam de casa há 10 anos, que ficavam agarrados aos computadores e aos jogos, e que hoje direccionam essa energia para sentirem finalmente, que fazem parte de algo? 

Coisas que leio

Outro dia, ao ler uma entrevista a um famoso desta pequena praça que é Portugal, deparei com uma ideia interessante:

 

(acerca da avó): " É das pessoas de que eu me lembro mais afectivamente, de colo, de festas, do cheiro. E das coisas que evitou, porque educar uma criança é muito complicado para a criança, é uma submissão a uma ordem. E o afecto minimiza esses tratos compulsivos." 

 

E sim, educar é equilibrar a restrição, o aprender a dizer não e a aceitar o não, com os afectos, para criar um adulto estável e compensado. 

Pintar com poucos neurónios

Conheço uma pessoa que deve ser a pessoa mais ...ehhhh.... afastada das pessoas inteligentes da Terra (percebem? )

 

Há uns anos precisei de pintar o interior da minha casa e recorri aos serviços dele. Ele chegou, avaliou a casa e disse-me quantas latas de tinta deveria comprar.

Especifiquei que para a cozinha e as casas de banho, pretendia anti-bolor incluído. No problem.

"Uma lata de 20kg leva 4 latinhas de anti-bolor".

 

Tenho azulejos até ao tecto, pelo que a parte a pintar seria apenas tecto, chaminé e alguns outros pequenos pontos. Questionei:
- Mas achas que é preciso uma lata de 20kg para a cozinha e casas de banho? Se calhar com uma lata de 5kg resolves a questão dos tectos, não?

- Sim, resolvia, o problema é que são 4 latinhas de anti-bolor para uma lata de 20kg....

E eu: Sim, mas assim, basta 1 latinha para a lata de 5kg!

- Não, são 4 latinhas de anti-bolor para uma lata de 20kg.

 

E pronto, teimámos um bocado, tentei fazê-lo perceber a lei da proporcionalidade, e acabei a comprar a lata dos 20 kgs... 

(joquei fora há dois anos, a lata quase cheia, já em estado não recomendável...)

Fotos impressas

Ando com vontade de reorganizar as fotos mais antigas que ainda tenho em papel. São muitas, de quase 15 anos e estão divididas em inúmeros álbuns que ocupam duas prateleiras. Também não gostaria de as digitalizar. Acho que o encanto dessa época é serem mesmo em papel...

 

Alguma sugestão por aí, para não manter esses álbuns todos? Obrigada