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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

Que língua?

Este episódio que vou contar passou-se em Itália, num evento a que fui e onde descobri um brasileiro no folheto dos participantes. Estamos sempre (lá fora) à procura de ligações a Portugal e nessa viagem não foi excepção. Então armada em stolcker, fixei o nome do indivíduo e num momento que ele estava disponível, fui falar com ele.

E comecei, toda contente, a falar à velocidade normal (não nos apercebemos, mas falamos muito rápido; ou é a minha desculpa para não ficar ainda mais deprimida com o desfecho desta conversa).

- Olá, chamo-me ++++ e sou portuguesa, e você, de que zona do Brasil é que é?

E responde ele com cara muito confusa e voz hesitante:

- Você não está falando português (ler com pronuncia brasileira)

 E eu fiquei a olhar, de olhos esbugalhados e lá repeti tudo mais devagar, com pausas entre sílabas , mas com vontade de responder:

 

Como não??? EU é que estou a falar português!!!! Você está a falar português com uma pronuncia esquisita, substituindo uma vogais e umas consoantes por outras, e ... e... e...

Portanto depois não me venham falar no novo acordo!!

 

Como eu blogo

Normalmente, tenho uma infinidade de rascunhos na pasta.

Coisas que oiço, coisas que leio, memórias ou frases que desencadeiam outras memórias, tudo isso serve para ir tomando notas e passar para o blogue.

Abro um novo post, escrevo palavras-chave e guardo como rascunho. Depois, consoante a disponibilidade e a vontade, vou compondo uns e deixando outros para trás. Os que completo, vou publicando. Outros vão ficando na pasta e quando revejo, alguns acabam mesmo por ir para o lixo, porque deixam de fazer sentido... ou deixo de os sentir como um texto.

Não desvalorizo os post que vou compondo, os que levam tempo, os que me fazem organizar as ideias, os que me fazem buscar no fundo de mim alguma emoção. Mas são posts diferentes. Para mim pelo menos.

 

Os que mais gosto de escrever são os posts ao vivo, aqueles que escrevo e publico de imediato. Como este. Estes são os que mais gosto. Aqueles que começamos a escrever e saem para os dedos, impulsionados por uma qualquer mola que projecta as palavras de encontro às teclas e ao branco do ecrã.

 

E vocês, como escrevem?

 

Mãe... Pai...

Quando o meu filho era pequeno e nos dávamos com mais pais daquela idade, apercebi-me de um fenómeno que achava no mínimo estranho.

Que se diga, pede ao pai, vai ter com a mãe, é uma coisa. Mas eu conhecia casais que se chamavam de mãe e pai, em todas as ocasiões. Até quando estavam com outras pessoas. 

Achava tão estranho. Acho que se fosse comigo, respondia: "Eu não sou tua mãe! Sou tua mulher, tua amante, tua melhor amiga, tua confidente, tua companheira de quarto, tua alma gémea, tua parceira... mas não sou tua mãe!"

Já não basta perdermos um pouco da identidade quando passamos a ser mãe (porque deixamos de ter nome nalguns círculos, para passamos a ser mãe de...), ainda a perdemos em casa?

E convosco como é lá em casa?

 

Mar Morto

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Para quem cresceu nos anos 80, Jean Michel Jarre é a estrela da música electrónica.

Amanhã ele vai chamar a atenção para a urgência de salvar o mar Morto num concerto maravilha em Massada, Israel e que como sempre, reunirá música eletrónica, jogos de luz laser e pirotecnia.

 

Claro que a questão ambiental é fundamental e a pretensão do JMJ é chamar a atenção para o nível das águas do lago salgado, que baixa mais de um metro (!) por ano e continuando a este ritmo, poderá desaparecer antes de 2050.

 

Há apenas 10 mil lugares disponíveis, que serão vendidos em todo o mundo. O que eu gostava de estar presente! Imaginam a beleza? 

 

 

Quem nunca...? #20

Se regulou por um relógio atrasado?

Quando estou em casa, vou-me regulando por um relógio a pilhas que tenho na sala. A sala é local de passagem para ir de uma divisão da casa para outra. E embora tenha um relógio no pulso, olho é para aquele (eu sei, é só estúpido).

Ontem recebi um telefonema e comecei logo a bufar porque nunca consigo ter a hora de almoço sem que o telefone do trabalho toque. Era o chefe - atendi.

 

Chefe: vou pedir a fulano que passe aí para lhe dares a documentação.

Eu: Mas eu saí às 13h10, só vou às 15h10... (a estranhar o telefonema)

Pausa do outro lado

- Mas são 15h15.

E eu a levantar-me de um salto: Quê? a pilha do relógio deve estar a acabar, porque marca 14h38  (Vale eu levar literalmente 4 minutos a chegar ao trabalho...)
 

Quando cheguei a casa ao final da noite, o relógio marcava ainda 14h46. Acho que o Deus das Folgas ontem estava do meu lado.. 

Primeira gargalhada do dia

A propósito do chamado cliché que a Fátima Bento publicou esta tarde, lembrei-me da primeira gargalhada que dei hoje.

Eram 7h32 da manhã, estava a tentar - sim a tentar, levantar-me da cama e ao não conseguir, dei uma gargalhada, reparei no focinho dos dois gatos que me espreitavam ao fundo da cama, e no ar deles enquanto eu me ria por não conseguir fazer essa simples acção de me levantar.

Acabei por sair da cama da forma como os bebés fazem para descer da cama. E pronto.

 

Nota mental: agendar osteopata para as costas, desta vez, lado esquerdo!

Louro prensado?

Vende-se louro prensado a fazer de conta que é haxixe na Baixa de Lisboa.

 

Quando leio notícias destas, chego à conclusão que sou tão, mas tão limitada no que à imaginação diz respeito.

Vocês não????