Fotos das minhas viagens # 36
Kuşadasi, Turquia
(foto da minha autoria)
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Kuşadasi, Turquia
(foto da minha autoria)
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo..... isso é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isso é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isso é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isso é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Francisco Buarque de Holanda
Tenho muita dificuldade em aceitar alguns trabalhos e algumas actividades/empresas.
Qual a diferença entre o séc XIX em que se vendiam os escravos e estas empresas do séc. XXI que não produzindo nada, ficam com parte do vencimento de quem produz?
E as empresas de trabalho temporário são uma delas. Empresas que não produzem nada, mas que se limitam a existir e a reter uma percentagem do que as pessoas (elas sim trabalhadoras) ganham. Pensemos nos enfermeiros por exemplo...
Faz-me quase pensar naqueles indivíduos aliados à profissão mais velha do mundo...
Já falei aqui diversas vezes da forma como me organizo. E ter uma agenda em papel é a minha forma de descomplicar. Anoto tudo, TUDO. E como escolhi uma agenda com folhas semanais, ao domingo quando volto a folha, fico logo com uma ideia de como vai ser a semana seguinte, eventos a que vou, aniversários e coisas que ficaram da semana anterior, que não consegui resolver, prazos de pagamento, etc.
Para além disso, no dia-a-dia, tenho alguns pequenos truques:
- Acordar quando o despertador toca. O snooze é um grande inimigo. Acabava por não conseguir fazer tudo o que pretendia antes de sair de casa, esse mal-estar passava para o dia e acabava por dar aquela sensação estranha de estar a fazer tudo mal feito
- Desde que adoptei o armário-cápsula, acabo por não ter aquela pressão de ir às lojas ver as novidades e ter de comprar roupas todas as semanas. A sério, eu comprava todas as semanas 1 ou 2 peças. Isso acaba por se reflectir no orçamento mensal e nas economias.
- Utilizo a teoria da relativização. Para quê nos chatearmos com uma situação se no dia seguinte descobrimos que "aquilo" não era nada. Escolher as batalhas
- Tento organizar ao fim de semana as compras, elaborando uma lista e um menu semanais. Assim, poupo tempo a não ter de ir de forma tão amiúde ao supermercado e aquela angústia "o que vou fazer para o jantar" acaba...
Para além disso, aproveitar a janela que todos os dias se abre. O pessimismo pode não deixa ver que o dia está maravilhoso, e o trabalho hoje até não correu assim tão mal, e...e.... percebem?
Boa semana!!
Das coisas que mais comichão me fazem é a confusão entre há e à
E ontem mais uma vez o meu filhote cometeu esse erro. Claro que não é nestes pequenos textos que é perigoso. O que me incomoda, é saber que ele está na faculdade e quando faz trabalhos escritos, isso transparece.
No dia-a-dia são erros. Em contexto de escola, legendagem na televisão (!), jornais ou revistas, ambientes profissionais, já me incomoda bastante mais.
Vou fazer um link deste post para o meu filhote com a explicação:
Sempre que podemos substituir o há por existe ou faz
Há sopa no frigorífico = existe sopa no frigorífico
Acordei há uma hora = acordei faz uma hora
(Um truque que pode ser usado é tentar usar a mesma frase no passado, só para confirmar; e sempre com expressões de tempo)
A com acento grave, à usa-se sempre que o à pode ser substituído por a + uma
Fui à praia ontem / Fui a uma praia ontem
Estes foram pequenos truques que desenvolvi devido à dificuldade que contei aqui.
Monte Branco, fronteira Franco-Italiana
(foto da minha autoria)
Está na hora!
De quê? De ir às profundezas do porta-bagagens e retirar o protector do párabrisas e pô-lo ali mais à mão...
Terminou o round 2 do Livro Secreto. Este foi o segundo livro de um total de 27 que anda a circular. "Obrigada pelas Recordações", de Cecelia Ahern.
O que ficou deste livro? Algumas frases soltas e uma história sobre perdas e sobre a magia do reencontro e da reconstrução da pessoa, que tendo ficado quebrada, se recompõe através de um processo inusitado.
A dor de um aborto:
"Como se pode morrer se nem sequer ainda se nasceu?"
A teoria do déjà-vu:
"Uma das teorias é que um dos olhos pode registar o que é visto uma fracção de segundo mais rápido que o outro olho., criando assim essa forte sensação de lembrança em relação à mesma cena que é vista milésimos de segundo depois pelo outro olho."
A dor racionalizada:
"Tenho a certeza que é o meu coração, a pedir mais atenção ou, então, tão abalado pela dor que precisou de a espalhar pelo resto do meu corpo, só para sentir algum alívio. Cada músculo dorido é uma extensão da dor que sinto dentro de mim..."
Apesar de ser um assunto delicado, após essa parte inicial, o livro acaba por ter um registo mais leve, com muito humor e boa disposição. Dei umas valentes gargalhadas durante a leitura. O resto fica para as vossas leituras!
Um dos grandes prazeres de viver à beira-mar, é poder a qualquer momento caminhar junto ao mar e enfiar os pés na areia fina.
Uma parte do dia de ontem
Scotty McCreeryUma voz pr