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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

O que vai ser de nós, se não cuidarmos do nosso Planeta? #1

Porque me foi recomendado, estive a ver o filme/documentário Amanhã que passou na Segunda à noite na RTP1. O programa foca a destruição e a transformação que o homem tem causado no planeta e o qu algumas pessoas e associações têm feito para contrariar isso.

Temos provocado alterações que resultam na extinção de plantas e animais a um nível que nunca foi visto. Aliás, a última vez que as temperaturas atingiram o nível que vão atingir na próxima década (na próxima década!) foi há 14 milhões de anos. Ao mesmo tempo, a população vai triplicar e a diversidade, diminuir.

Os cientistas avisam que o planeta tem cerca de 20 anos para começar a implementar medidas na direcção correcta.

Tudo indica que temos de começar pelo início: a alimentação. Vai ser a escassez de comida, a primeira a manifestar-se. Segundo o estudo, e face à diminuição de água e combustível em 2050, a solução parece ser a agricultura existir mais próximo de onde as pessoas vivem. Ou seja, nas cidades e nas periferias dessas cidades. Nos EUA por exemplo, a comida viaja uma média de 2400 km desde o local onde é plantada até aquele onde é consumida. Todos percebemos que o impacto disto no ambiente é tremendo.

 

Em Inglaterra, Calderdale, a comunidade convenceu a autarquia a ceder todos os terrenos desocupados aos 200 mil habitantes para plantar comida e isso teve um impacto enorme na economia local e no emprego.

E depois vêm os números terríveis: a maior parte da comida do mundo vem dos pequenos produtores, em quintas familiares. Os grandes produtores industriais produzem uma fracção mínima. "Eles são bons é a produzir dinheiro, não comida".

Cerca de 70 a 75% do que é consumido vem dos pequenos agricultores. Os grandes agricultores produzem enormes quantidades de matéria prima agrícola que alimenta o gado, ou satisfazem a procura de agrocarburantes. Basicamente, a agricultura industrial não produz comida sem destruir o solo e os agricultores. A industrialização total está a substituir pessoas por máquinas, a destruir florestas que são transformadas em campos, o solo esgota-se, as plantas adoecem e são atacadas por fungos e insectos. Então são pulverizadas com pesticidas e plantam-se os geneticamente modificados que faz com que os animais e pessoas adoeçam.

E como as pessoas adoram carne, arranja-se mais animais para criar, destroem-se mais florestas para os empilhar e usamos as nossas reserva de água para os alimentar a soja e milho. No topo do bolo, depois temos ainda o transporte dessa mesma carne através do globo, o que aumenta as alterações climáticas.

A Humanidade alimenta-se nos dias de hoje de uma vintena de plantas e 60% da nossa alimentação assenta no trigo, milho e arroz, todas elas anuais. Para além da carne, claro.

Não parece loucura??? 

 

Basicamente, a ideia é poder produzir em terrenos pequenos, milhões de micro-quintas, sem a ajuda de qualquer tractor ou petróleo. 

O estudo conduzido para a ONU abarcou 68 países e prova que a produtividade duplicaria se todos praticassem a agro-ecologia. Isso alimentaria uma grande parte da população, criaria milhões de empregos e permitiria regenerar os ecossistemas através do armazenamento de co2 no solo, ganhariam mais dinheiro e a comida seria mais saudável, com real impacto na saúde.

Tudo isto pode acontecer só por comermos menos carne. Então do que estamos à espera?

A resposta? Os verdadeiros conselheiros dos governos são as grandes empresas que têm grandes interesses económicos.

 

O programa continua - tem uma segunda parte sobre o petróleo e energia e a parte que achei fascinante sobre Copenhaga, Islândia e Suécia, que pretendem, em 8 a 13 anos serem autónomos energicamente falando, com medidas óbvias mas que parecem ter por cá tantos inimigos. 

(vou deixar o resto para amanhã, e se ainda tiverem oportunidade de ver o programa, vejam!)

Escravidão e evolução do Mundo

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Quando lemos artigos destes, com escravidão em tempos modernos, alguns - bastantes - em Portugal, é que nos apercebemos que a evolução é apenas uma imagem encapuzada que gostamos de vestir para esquecer que, para termos algumas pequenas coisas que nos dão comodidade, muitos estão por esse mundo a trabalhar 10 horas por dia sem folgas semanais. E muitos são crianças, da idade dos nossos filhos e sobrinhos. Crianças sem infância. Pessoas sem a mínima possibilidade de serem felizes.

 

 E é quando pensamos nisto que percebemos que o mundo não está melhor. Apenas diferente. E que nós fazemos todos parte dessa diferença.

 

I - Internet ou livrarias físicas?

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Sou de livrarias. Gosto de sentir o peso, o cheiro, o tipo de letra e também o tipo de papel. Eu sei que é muita esquisitice, mas todos esses componentes são fundamentais para mim.

Claro que não vivendo numa grande cidade, nem sempre é fácil. Mas a Bertrand normalmente não me desilude. Por vezes não tem o livro pretendido e aí sim, recorro ao site da Fnac, que disponibiliza mesmo livros menos recentes e estrangeiros, ainda que leve mais tempo a entrega, o que é compreensível.

 

Portanto diria que uma combinação das duas, preferindo sempre o físico.

 

Por 26 dias, a MagdaJustMaria João CovasSofia GonçalvesMulaAlexandraDrama QueenCaracolGorduchitaB♥Sandra.wink.winkFátima BentoCarla B. e Princesa Sofia e eu, respondemos a 26 perguntas sobre livros, tendo como mote o alfabeto. Às segundas, quartas e sextas, às 14h, não se esqueçam de cuscar as nossas respostas, em cada um dos blogs. Ou consultem aqui todos os posts publicados no Sapoblogs com esta tag .

Assim de repente não me lembro...

Sabem quando somos conhecedores de uma regra, mas de repente, não nos conseguimos lembrar? 

Quando nos perguntam à queima-roupa onde fica por exemplo, o barlavento e o sotavento? (eu sei que é estúpido, mas tenho sempre de pausar e pensar para responder onde vivo) 

Foi mais ou menos como me senti ao ir à casa de banho em Itália e deparar-me com isto. Custa muito ter um desenho básico de uma saia e uma calça? Ou uma cruz para baixo e uma seta para cima? Qualquer coisa menos isto.

 

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Eu aflitinha, e a ter de pensar se é o a que faz plural em e... ou em i... ou... 

Finalmente decidi-me por signore e fui largar (devidamente convenhamos) as minhas gotinhas na sanita!

12. Coisas do dia

De ontem.

Ontem depois de ter dormido hora e meia, fui para Milão para apanhar o avião para casa.

Passei a Vasco da Gama e entrei na A2 em Pinhal Novo. Ao chegar à portagem, vi que as da direita estavam mais descongestionadas, olhei para o retrovisor a ver se podia desviar a trajectória e dirigi-me para lá. Tenho identificador, mas quando viajo a trabalho, retiro-o e pago a portagem para poder ser ressarcida do valor.

 

Quando entro no corredor, vi uma coisa no chão vermelha, mas não liguei. Encostei o carro ao "coiso" da portagem, obtive o talão da portagem e segui viagem.

 E foi aí que reparei que o que estava no chão e que me obrigava a contornar para não o pisar, era a barreira do lado que estava dobrada ao contrário e tinha caído para o meu lado. Mas que raio? Engato, começo suavemente a andar, evito a barreira vermelha e aumento a velocidade.


E é aqui que reparo num carro cinza de grande potência que estava estacionado à direita logo após a portagem. Porta aberta, senhor ao volante ao telefone. E para-brisas todo esmifrado!

 

Basicamente, o rapaz não tinha um lamborghini e a cancela não era de madeira. Topam?  

 

 

H - Hardcover ou paperback?

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 Estive a pensar na questão, já que nunca ma tinha colocado. Mas bastou olhar para a minha biblioteca para decidir dizer que sou decididamente, mulher de paperback.

O que não invalida que não tenha nas minhas estantes alguns clássicos em hardcover, só porque sim. São os que chamo de intemporais.

 

O paperback é a versão de livro mais informal, que nos pode acompanhar para todo o lado sem que arrisquemos uma escoliose. Que não nos dá o título de rato de biblioteca (ainda que para uma apaixonada por leitura, isso pouco importe).

 

Mas mais do que o tipo de capa, importa-me muito mais o tipo de letra. Digamos que já passei da idade em que o tamanho não importa . Agora, de maneira a facilitar a leitura, evito aquele tamanho muito pequeno que normalmente acaba por me dar dores de cabeça!

 

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11. Coisas do dia

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Hoje de manhã, no jardim do hotel.

Alguns de nós vão embora hoje e trouxeram as malas baixo para os carros.

Outros ficam e só seguem manhã durante o dia. A mim, calha-me sair do hotel às 2h30 (da manhã) para o avião para Lisboa das 6h50.

 

Então esta manhã a entrada do hotel tinha este aspecto...  

G - Género literário que não leio

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 Há dois tipos de livros que não leio.

 

O primeiro são as fantasias, épicas ou não. Nunca li (nem vi os filmes) do Harry Potter, Games of Thrones, crepúsculos e afins.  

 

O segundo género são aqueles novos livros biografados ou não, que contam histórias de mulheres do mundo não-ocidental, que tiveram de se subjugar e muitas vezes fugir para alcançar uma vida mais digna. O sentimento de revolta é tanto, que me faz mal ler esse tipo de livros. E apesar de saber que essas histórias existem, prefiro não as ler. 

 

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