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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

Sentes-te sozinho/a quando viajas?

Só tens de ir para a Bélgica, onde um hotel tem um serviço muito popular há já alguns anos, e que consiste em disponibilizar aos clientes um peixinho de companhia em aquário, pela quantia de 3,50€ por noite.

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Alinhavas nisso? Eu tenho alguma dificuldade em ver um peixinho como animal de estimação, confesso...

 

Just disgusting...

Sabem qual é o objecto caseiro com mais condições para a reprodução de bactérias?

A esponja da loiça!

A esponja é quente, húmida e está repleta de nutrientes, portanto ideal para albergar 50 mil milhões de bactérias de 362 tipos por cm3.

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Bora mudar mais vezes de esponja, ainda que a usemos pouco, como eu?

 

Geostorm - o filme

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Não é sempre que gosto de ver este tipo de filmes-catástrofe, mas neste fim de semana, até me apeteceu. E confesso que tenho um fraquinho pelo Gerard Butler, o que ajudou à decisão...

A história passa-se no futuro, depois da Terra ter sido fustigada por inúmeros desastres naturais, alguns líderes mundiais unem-se e uma equipa coordenada de especialistas e cientistas é montada para construirem uma rede interligada de satélites que controlarão o clima global, salvando o planeta.

Mas claro que para cada boa ideia, há uma mente perversa que resolve tirar partido da descoberta para proveito próprio. E através de um espião, alguém vai tentar reduzir a população do planeta, dizimando cidades inteiras por esse mundo fora.

 

Numa reviravolta bem americana, Gerard Butler e a sua equipa (o cientista especialista) acabam por raptar o Presidente americano e assim, salvar o dia. 

 

Para além dessa lição de que o mal quando quer, vê uma arma em todas as descobertas positivas, é muito interessante de analisar, já que nos dias de hoje, começamos a ter problemas de clima, de desastres naturais,  de vidas perdidas por causa disso. E foi esse aspecto que me prendeu ao ecrã.

 

De resto, é um filme americano, em que o herói é americano e as coisas são feitas com o american way. A solução dá-se no último segundo, há conspirações, traições qb, e claro que há momentos de humor para aligeirar a coisa. No entanto, a mensagem subliminar com um toque de política poderá condenar o filme nos EUA...

Eu não vi a versão 3D, mas há sessões que a disponibilizam. Imagino que as situações de catástrofe sejam algo transcendental, com as ondas, a neve, o calor extremo...

 

Balanço? Positivo apesar da americanice. Óptimo para pensar que poderá haver outras soluções para salvar o planeta.

 

Mau uso do desodorizante

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 Há uns anos usava um desodorizante que comprava na perfumaria e cuja embalagem era muito semelhante a esta.

 

Um dia o meu marido sai da casa de banho e diz: aquela pasta de dentes que compraste tem um sabor e uma textura esquisita!

 

Fui espreitar a ver de que tubo estava ele a falar... Pois ... realmente entendo que não soubesse lá muito bem...

Cão fofinho pode. E eu, também posso?

Uma empresa japonesa inventou um cão-robot com a finalidade de detectar mau cheiro nos pés, através de um sensor no nariz do boneco.

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Se não cheirar mal, o cãozinho abana o rabo.

Se cheirar um pouquinho, ladra.

E se o odor for insuportável, cai para o lado.

 

Eu também tenho muitas vezes, vontade de cair para o lado, quando ao lado de certas pessoas.  

 

India #2

Vou reservar este post à Comida, uma parte muito importante da viagem, tendo em conta que mais de metade das pessoas que viajam para a Índia adoecem. 

Confesso que fui um bocado a medo porque o meu antecessor do ano passado sofreu bastante e esteve inclusivamente hospitalizado 5 dias com E-coli.

Fiz  minha Consulta do Viajante, li atentamente as dicas da Travellight, e lá fui de esperança e receio na mala.

 

Nos primeiros dias, tomei religiosamente os medicamentos para o estômago antes e depois das refeições, já que por vezes precisava do sos para náuseas e ajudar à digestão. 

Ainda para mais, soube depois à conversa com os meus novos amigos, que em Delhi é o local do país onde se come mais picante. Usam e abusam do óleo picante em tudo o que é comida. De tal maneira que nos primeiros dias eu acabava as refeições de olhos marejados de água, tal era o desgosto . E se eu gosto de picante! 

Na segunda metade da minha viagem já terminava as refeições apenas com os lábios, interiores das bochechas e língua dormentes... bom, não é?  Só que não: já que dificulta um bocadinho a conversa e o riso 

A nível dos ingredientes não senti muitas dificuldades já que os indianos almoçam sempre vegetariano (o que resolvia metade das minhas refeições), e mesmo ao jantar, têm sempre uma opção mais light e se jantávamos no hotel, havia inclusivamente uma opção europeia (exemplo: cannellonis recheados com espinafre e ricotta, mas versão picante, claro!).

Aprendi rapidamente que me devia socorrer do arroz e do molho de iogurte mas suas diversas versões, como atenuante do picante. Claro que o pão nan ajuda e é super-saboroso!!

Como podem verificar, não se foge muito ao caril. Nestas fotos de uma recepção que tivemos num Ministério, podem verificar que havia caril de lentilhas, de carne, de borrego, de quadrados de queijo e de vegetais. Tudo hiper picante, claro e esta foi a única vez em que sofri um pouco no dia seguinte...

E depois ocorreu-me que quando um indiano vai ao outro lado do mundo, deve achar a nossa comida muito deslavada...

  Esta é a parte das sobremesas.

Gulag Jamun, Gajar Halwa foram as duas que mais gostei. As gulag são as bolinhas com a calda que depois podem ver como eram por dentro, numa das fotos seguintes. O arroz doce tem claro, muito cardamomo, muitas especiarias e mesmo os bolos e biscoitos são de especiarias. Também provei o nosso equivalente a aletria, mas muito mais líquida.

 

Mesmo no local de trabalho comíamos o que vinha do hotel em doses individuais e portanto, eu comia à confiança já que estes hotéis de mais estrelas têm sempre cozinhas com padrões de higiene mais elevados. No dia no Ministério e depois no dia seguinte, foram as excepções a esta alimentação.

Beber, bebi sempre água engarrafada. Ao segundo dia percebi que eu era a única pessoa num universo de 50, que bebia a água do gargalo. E comecei com receios. Queres ver que...

Até que ganhei coragem e perguntei se não confiavam nas garrafas. E a explicação deixou-me completamente banzada. Desculpem mas nem me ocorre outra palavra... 

 

Segundo eles, são um povo muito generoso e o facto de não colocarem a boca na garrafa é uma questão cultural e de boa educação. Porque alguém tiver sede, deveremos estar em condições de poder dar água a essa pessoa o que se torna impossível se já tivermos colocado a boca no gargalo. O mesmo com as colheres. Por isso muitas vezes os indianos comem com as mãos, para poderem dar comida a outrem, sem que a colher esteja com saliva da pessoa e portanto, suja. Colocam o arroz na mão, fazem uma bola e depois comem. Ou colocam o caril na palma encolhida, a fazer de colher... Esta ideia é simplesmente maravilhosa, se pensarmos na magnitude do gesto!

 

Podem seguir os Índia anteriores aqui: Índia #1 

Para os amantes de chocolate

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Há 13 anos que a empresa Barry Callebaut, sediada na Suíça, tentava fazer chocolate naturalmente rosa.

Conseguiu finalmente.

A partir de grãos de cacau rubi, produzida no Equador, Brasil e Costa do Marfim. Trata-se de um cacau supostamente doce, mas com um travo ácido. 

Para os amantes de chocolate, aguardem mais 6 a 18 meses, até a comercialização chegar à nossa porta!