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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

PRD

Nenhuma das mortes de pessoas mais ou menos famosas me tocou tanto este ano como a de Pedro Rolo Duarte. E este ano, perdemos todos muita gente... música, representação, jornalistas...

 

Se olhar por cima do ombro para os meus anos 20 e 30, é Pedro Rolo Duarte, a par com Miguel Esteves Cardoso (os dois de certa forma inseparáveis), quem vejo com a claridade que aqueles anos trouxeram finalmente ao panorama português.

 

Acompanhei-o na Visão, no Tanto para conversar na RTP2,  o Fala com Elas já não sei em que canal, mas o que mais me encantava eram as suas crónicas. Se tivesse de escolher uma palavra, seria ponderação. E tinha opiniões, coisa que às vezes hoje em dia, temos de mais, sendo na realidade, de menos.

 

O PRD arranjava as palavras, fazia-as dançar até que se encontravam todas numa ordem certa e a sua escrita era inspiradora.

Mais recentemente, descobri-o aqui na plataforma Sapo, e só me ocorre dizer que vou sentir falta de uma mente activa e que nos deixava beber das suas palavras.

 

Saudades.

 

Black Friday, pois claro

A minha atitude perante a Black Friday? O mais longe possível...

 

Normalmente, já não gosto de andar às compras, de confusões e de grandes enchentes. Tenho optado cada vez mais por compras on-line. Assim como assim, nunca provo as roupas nas lojas, portanto não faz qualquer sentido.

 

Mas ontem a finalizar a minha mala, cheguei à conclusão de que é imprescindível comprar uma mochila média porque a que tenho é demasiado grande para andar lá por Toronto. Para além de poder ser bloqueada na entrada do avião, já que tenho uma pasta de rodinhas avantajada (vou também a trabalho e tenho de levar todo o material).

Já estive a ver na net e vou dar um pulinho aqui à Parfois da terra. Pode ser que não fique à beira de um ataque de nervos!! 

Costa e as suas gaffes

A dar uma espreitadela nas notícias de ontem, é só a mim que parece que o discurso de António Costa está desajustado?

 

" Se o Porto tinha boas condições para acolher a Agência do Medicamento, como é que não tem condições para acolher a Agência Nacional (vulgo Infarmed). Vai ter seguramente..."

 

Porque no Infarmed se estão a mexer com 400 famílias.... Eis a diferença!

 

Macacão de levar por casa

Eu até entendo que isto seja a coisa mais confortável do mundo para andar por casa. Em malha polar, quentinho, aconchegante. A última vez que vesti um deste devia ter por aí uns 8 anos, em França... E tinha um género de molas na zona do rabiosque, entendem?

O que me faz confusão é cada vez que quiser ir à casa de banho, ficar desconfortavelmente sentada, a tiritar de frio, e com o respectivo todo enrolado nos tornozelos.

E vocês, são fãs? Estarei a ver mal as vantagens/desvantagens?

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A falta de tempo

Tenho andado um bocadinho arredada.

Não é falta de assunto, nem falta de vontade. Tem sido mesmo falta de tempo.

Aqueles que me acompanham sabem já que, quando estou em vésperas de ir de férias, tenho muito trabalho. Tenho de preparar a semana que estou ausente, deixar tudo encaminhado, tratar dos pendentes ainda por resolver.

A nível pessoal, tenho de preparar o itinerário do que quero visitar em Toronto, bilhetes das atracções , fazer mala, pasta de trabalho, preparar reuniões, etc, etc, etc...

Sim, porque vou a trabalho, mas vou também tirar uns dias de férias. E estou tão entusiasmada! Custei a decidir o dia em que vou às Cataratas do Niágara, se ia de carro (o que já afastei), de barco (o que também já afastei - está demasiado frio), ou de autocarro. Apetecia ter mais um dia e meio para conseguir fazer tudo o que gostaria, mas tenho mesmo de voltar dia 5...

E pronto, eis a justificação! Não vos estou a descurar, é mesmo excesso de coisas a preparar!

Um Homem de Família - filme

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Gerard Butler é um dos meus actores favoritos, portanto sempre que algum filme sai, tento ir ver.

 

O filme centra-se em Dane Jensen, um workhaolic de uma empresa de Chicago que vive para o trabalho. Com o chefe prestes a reformar-se, há que pensar num substituto e Dane está na calha, não sendo o único. Torna-se imperativo então, atingir determinadas metas e a luta para o posto está no auge.

 

Claro que neste contexto, a família surge sempre em segundo plano. É assim dia após dia, saindo cedo e chegando tarde. 

 

Mas um cansaço crónico do filho mais velho leva-os a uma descoberta face a uma doença normalmente fatal. Ele dedica-se um pouco mais, passa algum tempo no hospital e algum tempo de qualidade com o filho. Ou seja, esta tragédia familiar faz recentrar as suas prioridades, e a sua forma de actuação mesmo no trabalho.

 

Se me emocionei? Sim, claro porque quando o Dane está a dizer ao filho que entende que ele esteja muito cansado e queira desistir de lutar, revi-me a usar aquelas mesmas palavras, há uns anos atrás.

É um filme cru nesse sentido. Um filme bruto que mostra que tantas vezes nos centramos que não é o mais importante, e perdemos o nosso fio de prumo...

Fim de semana a zéro

Com sentimentos de culpa por não trabalhado este fim de semana, levantei-me às 7h e fui para o computador começar o que devia ter terminado ontem...

 

Sou só eu que passeou, saiu, foi jantar fora, foi a um concerto e esteve no sofá?

Mas soube tãoooo bem... 

 

Meatless #25

Penso que muita gente não trata o marmelo como ele merece. Ainda ontem de manhã, quando manifestei a vontade com que andava de fazer marmelo assado, me diziam que para muita gente, marmelo = marmelada. Ponto.

Mas o marmelo é óptimo assado. E cozido.

 

MARMELOS ASSADOS COM ESPECIARIAS

 

 Ingredientes: 1 kg de marmelos (eu fiz com apenas 2 marmelos grandes), lavados e sem caroço (deixar a casca é opcional), 200ml água, 100 ml vinho do Porto tinto, 1 estrela de anis, 1 pau de canela, sumo e casa de 1 limão e adoçante (eu usei apenas 1 colher ,de adoçante, mas pode ser açúcar) a gosto.

 

Como chegar lá: Num pequeno tacho, leva ao lume o sumo e raspa de limão, vinho do Porto, água, adoçante, anis e canela. Deixa ferver uns minutos.

Entretanto, corta os marmelos ao meio e retira o caroço. Escolhe um pirex fundo, coloca as metades ou quartos (eu prefiro aos quartos) do marmelo e rega com a calda.

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 Leva a assar em forno pré-aquecido a 180ºC e vai virando ao mesmo tempo que regas os marmelos com a calda. No meu levou 45 minutos e ainda ficou com calda suficiente.

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 Bom apetite!