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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

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5 coisas boas (+ fotografia da semana) #30

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Segunda, 23

Apesar de cansada por me ter levantado às 3h30 da manhã para apanhar o voo de regresso, acedi a jantar com uma amiga de infância que resolveu passar o dia na minha terrinha. Bom!!

 

Terça, 24

O filhote resolveu ir uns dias para Málaga. Ajudei-o a encontrar um apartamento muito fixe. De repente, quando estava quase a finalizar o processo, lembrei-me que quando vim de Paris, recebi um email do Booking com um link de oferta para que, caso algum meu conhecido o utilizasse, beneficiaria ele e eu, de um crédito de 15€ cada um no seu cartão. Greaaat! Refiz a reserva e recebi logo o aviso de que seria creditado o valor!

 

Quarta, 25

Face à situação de fogos na Suécia, resolvi mudar a minha viagem e vou viajar pela Dinamarca. Depois de Copenhaga apanho um comboio para Kalmar, no extremo este do país.

 

Quinta, 26 

 O meu filho resolveu fazer-nos aderir à Netflix havia uns dias e neste dia resolvi experimentar. Gostei. E adorei o facto de não ter anúncios publicitários 

 

Sexta, 27

Fui jantar com uma amiga (que levou com ela a filhota), a seguir fomos ver o eclipse (ou o que foi possível ver do eclipse) e a seguir fomos a um concerto. Grande noite!

 

Fotografia da Semana # 29

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 Já que o eclipse não foi propício a fotografias, eis um pôr-do-sol da semana.

Como é que a CP dá prejuízo?

Andamos constantemente em greve. E sob ameaça de supressão de comboios. 

São constantes os atrasos nas linhas secundárias, com a desculpa de perturbações na linha ou manutenção, sendo que no verão há supressão de comboios. Não seria preferível fazer um horário para verão, já que não têm recursos para manter os horários?

E depois, parece-me que a política dentro da CP não é de rentabilizar as viagens, não interessando se o comboio vai vazio ou cheio.

 

A semana passada fui de TGV de Lille a Paris. Este fim de semana, vou de Copenhaga para Kalmar. Tenho portanto visitado muitos sites e feito muita pesquisa.

 

E fiz mais estas para comparação, com base no dia de amanhã:

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Na SNCF, em todo o tipo de comboios (mesmo no TGV como foi o caso), consoante a hora e a procura, o preço do bilhete pode baixar. Ou seja o preço do bilhete é dinâmico. Se o cliente tiver de ir a Paris e for livre, pode optar por aquele bilhete de 29€, mas se tiver de estar lá a uma determinada hora, poderá ter de pagar 47€. Ou seja, uma flexibilidade de 18€(Para comparar preços, trata-se de 375 kms feitos em 54 minutos)

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Já na pesquisa para amanhã, de Tunes até ao Oriente, ainda que possa apanhar qualquer um, a diferença de preço é de 1€. Tão entusiasmante!!! (Para comparar preços, trata-se de 253 kms feitos em 2h30 na melhor das hipóteses)

 

O que é nacional é bom!!

Será? Ou teremos que aplicar na CP a mesma estratégia que há uns anos aplicámos na TAP, que dava prejuízo repetidamente??

Regresso ao tricot

A Joana, mesmo sem saber, tem andado a picar-me quando publicou aqueles posts sobre xailes.

E o facto do tempo ter andado instável fez-me pensar over and over again nos xailes dela. Num aconchego para pôr nos ombro numa saída à noite.

 

Vai daí não fui de modas. Loja comigo. Fio, agulhas de bambu e comecei. 

Já não fazia tricot há uns 20 anos. Ia escrever 30, mas lembrei-me a tempo que quando o meu filho nasceu, tinha andado algum tempo a fazer uma mantinha para o carrinho de bebé.


Claro que tenho boas memórias de tricotar com 15 anos as minhas próprias camisolas - naquele tempo não havia nem dinheiro nem oferta e portanto, o que seria melhor do que escolher a cor, o feitio e o formato das nossas camisolas?

Também aprendi renda na altura e lembro-me perfeitamente de ser eu a fazer os naperons para a cozinha. Por vezes, quando não lhes dava laçadas suficientes, aquilo começava a enfolar e eu tinha de desmanchar. Nada me custava tanto como desmanchar. Cada volta perdida era um rio de lágrimas. A sério. Tão melodramática!!

Mas o ponto mais difícil estava para vir e foi dos últimos pontos que aprendi. Miosótis. Era bem bonito. Não sei se conseguiria voltar a fazê-lo. Presumo que seja como andar de bicicleta - nunca se esquece...

 

Bom, mas quanto ao meu xaile, eis como está.

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2 anos de Rully

Decidimos adoptar o Rully depois de um grande desgosto.

Em agosto de 2016 fomos busca-lo, quando ele já tinha quase um mês.

 

Como o meu filhote gosta de dizer, ele foi sem abrigo 2 horas e mesmo assim levou quase 1 ano a abandonar aquele receio de que não tivesse o que comer. Nos primeiros tempos comia de tudo. TU-DO mesmo! Tínhamos de ter um cuidado com ele porque tudo o que ele apanhasse, comia, rosnava enquanto comia e a patinha estava sempre pronta a defender a SUA comida.

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Hoje é o seu aniversário - 2 anos de tropelias, de eusouomaior, de arrelias à Lua, e finalmente de alguma acalmia. Hoje em dia já conseguimos fazer festinhas sem que ele magoe por tanta sofreguidão de brincadeira...

Hoje em dia já percebeu que o mundo não acaba amanhã - nem a comida!

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Tem enchido a casa de alegria!

Desafio das 52 semanas - Semana 30

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Fico impaciente com pessoas que… 

 

Não vou colocar aqui as minhas irritações. Aquelas coisas a que só me apetece voltar costas ou dar um valente par de estalos. Essa são mais fortes. Acho que as coisas que me fazem ficar impaciente são mais soft's e portanto estão numa categoria diferente.

 

Pessoas indecisas  -   pessoas que cometem erros atrás de erros  -  pessoas que não sabem ouvir, só debitam, debitam, debitam  -  pessoas que têm um umbigo enorme  -   condutores molengas.

 

 

  Neste TAG participam para além de mim, a 3ª face, a Ana, a Ana Paula, a Catarina, o Carlos, a Carlota, a Charneca em Flor, a Daniela, a Desarrumada, o David, a Fátima, a Gorduchita, a Hipster Chic, a Isabel, a Mãe A, a Mariana, a Maria Mocha, a Marquesa de Marvila, a Mimi, a Paula, oP.P, a Sweetener, a Sofia, a Tatiana, a Tita e o Triptofano 

(nomes ordenados alfabeticamente)

Espreitem o que cada um de nós vai respondendo ao longo do ano também podem espreitar pela tag  52 semanas

Os Maias

Fartei-me de rir ao ver o Governo Sombra e a polémica - ou não-polémica - sobre as leituras e autores de cariz obrigatório.

O Ricardo Araújo Pereira lançou umas estatísticas muito interessantes:

 

Numa turma de 30 alunos:

- 2 alunos leram os Maias

- 23 leram os resumos Europa-América

e 5 não leram nada, perguntavam depois aos que tinham lido o que tinha acontecido.

 

Eu faço parte daqueles 2 que leram. Até os li na praia, quando estava acampada com os pais.

 

E vocês, fazem parte de qual estatística? 

Onde está o limite?

Na segunda-feira no avião fiquei na dúvida com uma situação.


Quando me sentei, estava lá uma rapariga que falava pelos cotovelos. Eram 6 da manhã, criaturas! Ninguém quer falar às 6h da manhã!!!

Felizmente a assistente de bordo veio perguntar se ela não se importava de mudar de lugar para que um adulto a viajar com uma criança pudessem seguir juntos. Ela acedeu.

 

A menina teria 5 anos, loira, muito simpática. A mãe, também bonita, mas sempre ríspida com ela. A sério, até tive pena da menina. Não podia dizer nada que a mãe lhe respondia torto. 

Eu sentia-me esganada de fome, pelo que dormitei até começar a sentir o cheiro e ouvir o barulho do pequeno  almoço. Quando acordei, ambas dormiam. A mãe ao meio com a cabeça a descansar na mesa e a menina, enrolada, à janela.

Comprei um croissant e um chocolate quente. Quando acabei o croissant, esperei pacientemente que o chocolate arrefecesse. E nisto vi que a menina olhava para mim. E começou a sussurrar em francês.

- Estavas a comer um croissant?

- Sim.

- Quem é que te deu?

- Foi a senhora. E aí pela resposta da menina, percebi que ela entendera que devia pedir 'à dame', porque me respondeu:

- Ela é a minha tia.

 

Fiquei sem saber o que fazer. A menina tinha fome, a tia dormia. Estive quase, quase a chamar os assistentes para comprar algo para ela comer. Mas depois pensei melhor. A tia tinha uma alcofa de verga onde poderia ter comida, a tia podia não achar piada nenhuma à minha intromissão, a menina podia ter alguma alergia que eu desconhecesse. Tantos ses que... optei por não fazer nada.

 

O que é certo é que a tia entretanto acordou, não tinha mesmo nada para comer na alcofa e mandou a menina esperar que saíssem do avião para comer.

 

Já pensei nesta situação para cima de uma dezena de vezes e em cada uma delas, teria agido de forma diferente. E vocês, que teriam feito? 

 

Politiquices

Vi ontem esta notícia do Sapo. Já tinha conhecimento disso e escrevi um rascunho com as ideias chave na quinta-feira passada.  

Na altura li a notícia e o asco que senti foi tanto, que não me vi capacitada para escrever sobre o assunto. Para além disso, a completa falta de tempo no final da semana passada também foi uma inibição e adiei para esta. 

 

Essa notícia que li dizia que a Administração do Trump tinha participado numa reunião da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre amamentação, no Congresso Mundial da Saúde de Genebra, em maio passado.

Ora o Equador resolveu patrocinar uma resolução sobre os benefícios do leite materno e pediu aos membros que apoiassem o pedido de limitação de publicidade enganosa dos fabricantes de leite em pó de lactentes. 

A aprovação estava praticamente garantida, já que a opinião era consensual. 40 anos de estudos comprovam.

Mas quem mexe nos amigos do Trump, habilita-se.

 

Ora o sector do leite artificial é dominado por empresas norte-americanas. Esse mercado é de cerca de 70 mil milhões e as vendas têm descido no Ocidente, portanto... Daí Trump ter fincado os pés à parede. Principalmente porque uma das suas patrocinadoras, é uma multinacional de leite artificial. Sim, a que lhe pagou a tomada de posse.

 

Não é mau?

Mas calma, ainda há pior!

 

Sabem como os EUA quiseram forçar o Equador a retirar a proposta?
Ameaçando-o (sim, ameaçando) com punições comerciais, a retirada da ajuda militar estacionada na fronteira com a Colômbia (e que é essencial no combate ao trafico de drogas). E como não bastasse, a Administração de Trump estendeu a ameaça a mais alguns países de África e da América Latina.

Alguns países cederam e foi a Rússia quem acabou por apresentar a resolução – a qual foi aprovada.

 

Não é nojenta a forma como se faz política estes dias?

E depois Trump diz que o poder de escolha deve ser garantido às mulheres. Claro, manipular a licença de maternidade e não permitir que exceda as 6 semanas que parte das mulheres têm como possibilidade (não um direito), enquanto ajuda duplamente os seus amigos empresários é fazer aquilo que ele prometeu que faria!

A minha viagem à Suécia por um canudo?

Daqui a uma semana era suposto estar a viajar para a Suécia.

 

Na semana passada tinha ouvido as notícias dos incêndios, mas entretanto fui para França e nunca mais pensei nisso.

Entretanto hoje deu-me curiosidade e...

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Tendo em conta que eu não ia para uma cidade, fico sem saber se devo continuar com o plano. 

Ontem de manhã já enviei um email a pedir que me informem como está a situação para aquelas bandas, mas ainda não obtive resposta.

 

Vou aguardar... 

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