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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

Conhecem a escova alisadora?

Não sei como é convosco, mas eu perdi um bocado a paciência de estar horas infindáveis de volta do cabelo para o deixar comme il faut.

E embora o meu cabelo seja liso, só no dia em que o lavo está bonitinho. Depois de uma noite na almofada, ganha jeitos e acabo por apanha-lo em rabo de cavalo ou de lado.

 

Então ontem fui fazer uma hidratação e ele ficou tão bonito, esticadinho, como eu gosto e eu pensei numa escova que vi há umas semanas na tv. A escova alisadora. 

Diz no anúncio que basta uma passagem para que ele fique liso. Será???

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Alguma de vocês tem ou já experimentou? Vale a pena?

 

Candeeiro a petróleo

A propósito de uma aniversário próximo e das horas a que se nasceu, comentei que nasci às 00:02h. 

- Tens a certeza?

- Bem, nasci em casa portanto certeza, certeza não tenho. Mas todos contam que foi a essa hora, que andavam lá por casa de candeeiros na mão, à procura da água quente, das toalhas, etc...

E nisto, lembrei-me (e expliquei) como eram os candeeiros a petróleo daquele tempo. O tempo em que ainda não havia electricidade em casa. Sim, há 50 anos... não precisamos recuar muito...

candeeiro.jpg

Lembram-se destes apetrechos?

 

Isto da dieta #16

Em Dezembro abandonei o ginásio e fui para um Estúdio de Pilates.

Foi uma escolha que muitos frutos me trouxe. Trabalhei músculos como não trabalhava no ginásio e andei muitas semanas com dificuldades de locomoção, tal eram as dores que tinha no pós-pilates... 

E pensava, mas se eu ando no ginásio há um ano, como é que ainda fico assim, toda partida depois de uma sessão de pilates??

 

 Mas a verdade é que o Pilates fez maravilhas por mim. A nível de postura, de abdominais e de definição muscular. Ainda aprendi a respirar melhor, usando os músculos correctos.

 

E este fim de semana, na cama, lembrei-me que há meses (meeeses!!!) que não tenho dores de cabeça! Nem enxaquecas!

Normalmente levantava-me sempre com uma tensão na cabeça e ia sempre mudando de almofadas, à procura da tal! Sim, porque ao fim de meia hora de estar de pé, a dor passava. Portanto, pensava que era da almofada...

 

Este fim de semana percebi que não. É do Pilates e da massagem e tracção ao pescoço que ela me faz no final... Porque muitas das nossas dores de cabeça são resultado da rigidez dos músculos do pescoço e da baixa irrigação de oxigénio pelo cérebro.

 

Portanto, posso dizer: bendito Pilates!!

E quando a estupidez é nossa?

Tenho andado numa de costuras, pelo que episódios passados e relacionados me têm vindo à memória.

O mais memorável é o que a seguir conto e se enquadra perfeitamente na categoria da ESTUPIDEZ ADQUIRIDA!!

 

Comprei um casaco e como sou curta de braços, tive de fazer bainhas. Mas eu sou prendadinha, que eu ainda sou do tempo em que as mães ensinavam a fazer estas coisas... Portanto joguei mãos à obra.

 

Vesti o casaco, marquei a altura com alfinetes e despi para continuar. Alinhavei, cortei o pedaço a mais, cosi, ajeitei o forro, cortei-o e cosi à manga. Uffa. Espero que tenha ficado bem! 

Vesti, dobrei o cotovelo, vi ao espelho. Impecável!!

 

Agora, é preciso fazer o mesmo à outra manga.

Medi a mesma altura de tecido que tinha cortado do outro lado. Alfinetes. Alinhavadela. Corte.

E experimentar a ver se podia seguir com a costura. E...

 

Tinha cortado de ambas as vezes, a manga esquerda!! Uma dava-me pelo cotovelo, e a direita ficava largamente abaixo das falangetas!! 

 

Mas nem tudo é mau: fiquei a saber que eu cosia bem, pois quando fui desmanchar a "segunda" manga, nem me apercebi que o ponto era o meu e não o de origem!! 

 

Cartões e mais cartões...

Tenho uma bolsinha onde arrumo os cartões todos. 

Como sabem, qualquer loja agora tem cartão de fidelização em que acumulados saldo bónus, pontos convertidos em dinheiro, etc, etc, etc.

 

A chatice é que temos de andar com tudo aquilo e cada vez que precisamos, lá temos de sacar do molhe e correr à procura (normalmente é sempre o último)... com toda a gente na fila a olhar...

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Sentem-se reflectidas/os neste pandemónio de cartões? Então já há solução 

 

Descobri no outro dia que há um fim para isto! Uma aplicação que guarda todos os vossos cartões. Fazem download da aplicação Stockcard que é gratuita, instalam-se confortavelmente no sofá com todos os cartões à vossa volta e começam a introduzi-los na app: basta aproximar o código de barras do telemóvel e já está!

Ficam ordenadas por ordem alfabética e com esta configuração:

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Depois é só escolher e apresentar na loja!

 

Solarengo ou soalheiro?

Gosto de aprender e por isso tenho o livro d' os 500 erros mais comuns da língua portuguesa sempre à mão.

Apesar da minha língua materna não ser o português, aprendi bem a língua e pelo facto de ser uma leitora compulsiva, dou poucos erros. Muito poucos.

 

Por isso, sempre que vejo pessoas a usar a palavra solarengo para caracterizar o último domingo, e a passeata que fizeram à conta do sol, fico com um pouco de comichões. 

 

Mas é claro que ninguém tem de saber tudo e por isso deixo aqui a explicação:

 

 O vocábulo solarengo [ de solar + sufixo engo] encontra-se em vários dicionários. Aqui vão mencionados dois, um deles antigo: 
(...)
  É mais que evidente que solarengo não se deve empregar com o sentido de ensolarado, porque têm significações diferentes: 
  a) Solarengo é um adjectivo que significa «relativo ou pertencente a um solar»; e um solar é uma casa ou herdade nobre. 
  b) Ensolarado é também um adjectivo, mas que quer dizer coisa muito diferente, pois significa «iluminado pelo sol, que está ao sol, soalheiro; luminoso». 

         Fica assim claro que é um erro crasso empregarmos solarengo com o sentido de ensolarado ou soalheiro

 

Compreendido? 

Solarengo é respeitante a um solar.

Soalheiro ou ensolarado para caracterizar um dia de sol.
  

O poder do Treino de Sofá

No desporto e principalmente na arbitragem, há uma corrente que defende que devíamos fazer o chamado treino de sofá.

Eu já fiz (e faço) e posso afiançar que resulta. Se pensarmos numa determinada situação onde possamos ter falhado e a imaginarmos resolvida de outra maneira, o nosso cérebro regista-a. E isto porquê?

Porque o cérebro não distingue o que é realidade do que é ficção e por isso, quando imaginamos ou revemos uma situação e imaginamos o que deveríamos ter feito, o cérebro aprende e passa mais facilmente ao automático. Por outras palavras, quando essa situação se voltar a colocar, o cérebro tem uma resposta automática!

 

Outra questão fundamental que se põe, tem a ver com a racionalização de um sentimento ou a clarificação de uma amálgama de sentimentos.

Sabem quando a confusão de pensamento é tanta que nos sentimos submergir em tanta informação como se andássemos permanentemente numa montanha russa.

E sabem o que ajuda para alinhar um pouco de ordem? Escrever! Escrever sobre o que se pensa, sobre o que se sente. Aprendi há anos que funciona. E funciona porque o cérebro tem uma parte racional e outra dita emocional, e por isso quando escrevemos, filtramos muita coisa e passamos ao essencial.

 

Por isto tanta gente aqui pelos blogs elogia a escrita. Porque contribui para a sua sanidade! 

 

Ruanda e o plástico

Ainda quanto à minha viagem ao Ruanda, é giro perceber que tanto em Marrocos como ali, o uso de sacos de plástico é muito limitado ou mesmo banido!

 

Restricted Goods
Plastic bags are banned from being imported into Rwanda.

(retirado da brochura da competição continental onde vou participar)

Isto da dieta #15

E se ontem podem ter ficado com a ideia de que dieta é privarmo-nos do sabor, nada como verem esta foto do meu almoço de ontem para verificarem que não se trata de nada disso!

 

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Bifinhos de atum de cebolada feitos com uma gota de azeite e muita cebola (acrescentei água durante o refogado da cebola, alho e louro) e pimento vermelho assado no bico do fogão e depois cortado e temperado de azeite e vinagre.

Bem saboroso!

 

Isto da dieta #14

E atingi no dia de Carnaval os menos 20 kg.

 

Já ultrapassei em muito o propósito inicial, mas resolvi não parar por aqui.

 

Antes de engravidar, pesava 60 kg. E embora nunca tivesse sido magra, magra, a minha constituição era dentro dos parâmetros.

Entretanto a gravidez coincidiu com o deixar a competição pelo que rapidamente ganhei 20kg que nunca mais perdi.

Quando há uns 15 anos, voltei a competir num escalão mais velho, voltei a perder peso e fiquei nos 65. Sentia-me bem. Mas parti a cabeça na Suíça numa queda e dei cabo das costas. Exercício físico arrumado a um canto. Ainda tentei a hidroginástica, mas não me seduziu. E fui engordando, engordando, engordando, até chegar aos 92,7kg!

 

Não me sentia bem fisicamente, mas a boa disposição dos gordinhos é famosa e fui empurrando com a barriga! (perceberam o trocadilho? )

 

Até que em Outubro 2018 disse que bastava! Decidi que quando voltasse do Canadá e depois de Marrocos, ia meter mãos à obra! Marquei a consulta de nutricionismo logo e no dia a seguir a ter voltado de Casablanca, estava sentada à secretária da nutricionista. Estabelecemos propósitos, vimos a minha alimentação que pelo facto de ser quase vegetariana ajudou muito, vimos como recorrer a técnicas para eliminar os "fora-de-refeição" que me arruinavam. Fizemos medições, análises, e comecei!

 

Tinha um IMC de 39,6, percentagem de gordura nos 53,5, e gordura visceral de 13.

Hoje, passados 5 meses, perdi 20,2kg, baixei o IMC para 32,3, a percentagem de gordura está nos 44,9 e a gordura visceral está nos 10, quase quase a entrar na normalidade dos 9.

Reduzi 11cm de peito, 15cm na cintura, 20cm na barriga e 17 na anca. E passei do 44-46 para o 40.

 

Isto são números, mas são também saúde e anos de vida no futuro. Se quero perder mais uns quilos? Sim, agora que estou lançada, quero ficar nos 65 como estava há 15 anos. 

 

Mudei muito os meus hábitos?

Mentiria se dissesse que não. Comecei a beber 1,5l de água por dia. Sempre, com excepção das alturas em que estou a dar formação ou em eventos no estrangeiro. Como mais gelatinas em vez de outras porcarias que me apetecesse. Estou a fazer mais exercício e de forma mais consistente. Comecei a caminhar e agora já faço umas corridas, se bem que não seja a minha paixão - a verdade é que nunca gostei de correr... A parte da comida é mais ou menos normal. Não como ainda arroz, massas ou batatas, mas a verdade é que nunca fui muito desse género de alimentos. Venci a preguiça e comecei mesmo a cozinhar em vez de ir buscar. Ainda que seja sopa, a nossa sopa não leva aquelas quantidades de fécula de batata que põem no restaurante. E eliminei fast-food. Toda e qualquer tipo! 

A maior diferença tem a ver com aqueles snacks que eu fazia entre refeições e que deixei completamente de fazer. Continuo gulosa, mas aprendi a controlar. Tenho tabletes de chocolate no frigorífico e juro que nunca mais lhes toquei! 

 

Ocasionalmente tenho jantares em que saio um pouco da linha, mas o que aprendi também é que o princípio "perdido por 10, perdido por 1000" não tem de ser aplicado. E compenso logo a seguir.

A maior lição aprendida? é que as hormonas são difíceis de controlar, os estados de espírito não ajudam, o cansaço pode activar desejos. Mas nós estamos no controlo do que comemos e de como comemos. E da quantidade de exercício físico que devemos fazer. Nem sempre apetece e eu não sou escrava, mas depois compenso no dia seguinte. Em vez de ir para a rua 45 minutos, faço 1 hora ou 1h30!

 

Eu gosto de comer. E muitas vezes, a máxima se não levarmos algum prazer desta vida... serve apenas para justificar maus hábitos. Porque podemos ter prazer numa conversa à volta da mesa, ainda que não comamos determinadas coisas.

E como diz sabiamente o meu filho, se eu aos 51 anos tiver comprado mais 2 ou 10 anos de vida, terá valido a pena!