Afinal parece que não somos mais galdérias do que as nossas avós
A folhear uma Sábado mais antiga, passei os olhos por estes pequenos gráficos acerca do estatuto da Mulher em Portugal.
Interessante, especialmente este dois:
Esse primeiro mostra-nos que em 1986 as mulheres eram 10% do número de homens matriculados em universidades. 30 anos depois, não só igualaram como ultrapassaram em 24.000 lugares (cerca de 13% a mais).
Mas o segundo diz respeito ao título do post. Senão vejamos:
A idade média para o primeiro casamento e a idade média para o primeiro filho eram quase as mesmas. Apenas uma décima separava as duas datas. Claro que isto são médias. Nem todas as mulheres casavam gravidíssimas (é como a história do frango: se eu comer 2 frangos e tu não comeres nenhum, as estatísticas dizem que cada um de nós comeu um). Mas de qualquer maneira, muitas, muitas engravidavam e o casamento seria uma forma de remediar a situação.
Já em 2015, a média de idade do primeiro filho era suficientemente superior à média do casamento.
Daí a minha conclusão: Afinal parece que não somos mais galdérias do que as nossas avós
(e só uso este termo porque é um termo recorrente para dizer que as raparigas hoje são diferentes de antigamente)