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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

Amo o silêncio

Em Fevereiro, até escrevia assim sobre o tema. E continuo a achar que o silêncio não tem o devido valor. Até porque estamos na década da imagem, da sedução, da opinião gratuita e do insulto fácil.

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Poucas coisas me agradam tanto como o silêncio.

Claro que gosto de uma boa gargalhada, de um reboliço que nos faz viajar para fora da rotina, mas poder voltar - aliás saber voltar ao silêncio, é destinado apenas a alguns.

Adoro estar sozinha na praia e observar a natureza. A força das ondas, a melodia do vento. Ainda que estivesse acompanhada, preferia estar acompanhada em silêncio. Nada se equipara ao valor do silêncio, ao reconhecimento do poder do silêncio, da submissão ao silêncio. A ouvir efectivamente os nossos pensamentos, sem um qualquer som de uma sociedade que já não sabe estar em silêncio.

 

A contemplação e a meditação estão para o cérebro,

como os exercícios aeróbicos para o coração

 
 
Apesar disso, tenho duas GRANDES amigas que são o oposto - em francês diria bavardes, o que em português penso que signifique tagarelas. Não conseguem ficar um minuto em silêncio. Tudo - mas tudo - merece um apontamento. E este post surgiu na sequência de um desses momentos em que pura e simplesmente... me apetecia silêncio!

 

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