Calor, fogo, vento
Calor em demasia infelizmente está associado à palavra fogo.
No domingo quando fazia a A2 a caminho de casa, por volta da 1h da manhã, passei por um grande efectivo de carros de bombeiros e jipes de comunicações de diversas partes do país: Golegã, Castelo Branco, Alpiarça, Chamusca, alguns dos que recordo... O meu filhote já me tinha avisado que desde sexta que o fogo lavrava na Fóia.
Ontem ponderei seriamente ir a correr comprar um ar condicionado. Já o ano passado tinha andado com ideias de comprar uma ventoinha para colocar sobre a cama, no tecto. Mas os comentários que recebi aqui no blog acerca dessa minha ideia foram um bocado desmotivadores e fui adiando...
Mas depois da noite curtinha que passei de domingo para segunda, pensei mesmo que a solução passava por aí.
O meu filhote levou-me a colocar os pés no chão. Pensar melhor na solução de um fixo que desse para as divisões principais, ao invés de um portátil que tivesse de mandar cortar o vidro para a saída necessária.
Entretanto, para desespero dos bombeiros que combatem o fogo aqui ao lado, o vento começou a fazer-se sentir depois de almoço. E estive com um pescador à tarde, que me disse que vinham aí as famosas nortadas, o que faria baixar a temperatura.
A mim, a palavra nortada demoveu-me da compra. E ao mesmo tempo, fez-me temer pela noite que os bombeiros passariam.
Dormi com as janelas todas abertas, embora de madrugada as tenha ido encostar devido ao forte cheiro a queimado que se fazia sentir.
Não há forma de nos sentirmos bem, pois não?