Culpar a culpa?
Às vezes, esqueço-me da essência das pessoas.
Às vezes, esqueço os defeitos dos meus amigos.
E é quando os revejo que me lembro: ah é por isto mesmo que não lhe ligo tantas vezes como isso...
Este fim de semana estive no outro lado do Algarve. Fui lá jantar - o meu último jantar de Natal 2018. A sério, estou a falar a sério... fomos adiando, adiando, até agora.
E é na convivência que reparo que há pessoas que têm como forma de vida, queixarem-se de tudo. Não sabem viver nem fazer de outra forma. Ou talvez nem tenham essa consciência, apesar de todos os sinais que lhes damos.
Outra característica indissociável é não valorizarem o que têm. Por pouco que tenhamos, há sempre - SEMPRE - aspectos que nos são importantes, que fazem a diferença na nossa vida. Às vezes, basta olhar com outros olhos, porque às vezes, sim às vezes, estão lá apesar de não se verem.
Outra particularidade que verifiquei e comum a tantas destas pessoas, é que a urgência de culpar os outros pelos problemas que têm é quase vital.
E como fiz sentir, basta um sorriso, um realinhar as expectativas para conseguir ver o céu mais azul.
Tenho pensado muito ultimamente nas pessoas que não conseguem ser felizes. A quem escapam os pequenos milagres de todos os dias.
Daí esta reflexão.
