Eu, de semáforo
Na quinta feira fui para o Norte. De carro até Lisboa e na sexta-feira, de comboio até Coimbra, já que o meu filhote se juntaria a mim nessa tarde, depois de uma apresentação de um trabalho na faculdade. E como iria de carro, calhou-lhe a ele levar-me à Estação do Oriente (algum dia os papéis se inverteriam...)
Levantamo-nos muito cedo para não apanhar a fila na ponte e tratei rapidamente da higiene. Para não voltar a abrir a minha mala, e já que a namorada do filhote é maquilhadora e tem imensos produtos, espreitei sobre o móvel e estava lá um que me pareceu adequado.
Coloquei na mão um pouquinho, espalhei mesmo no rosto e pescoço, com os dedos e aí comecei a notar alguma coisa diferente. Mas não havia tempo... Toca a sair de casa, senão passa aquela hora miraculosa do acesso à ponte!
Já no carro, filhote a conduzir, fomos conversando. Sempre que levava a mão ao rosto, a mão vinha brilhante.
Mau, que raio coloquei eu na cara?
Perguntei ao miúdo: tenho a cara brilhante? Sim, um bocado.
Um bocado????
Tentei limpar com um lenço de papel. Escusado. Sempre que tocava, mais brilho.
Cheguei à Estação do Oriente. Não havia tempo para ir à casa de banho. Saída do Alfa iminente!!
Mais tarde enviei uma mensagem à namorada do filhote. Que raio era aquilo?? Pelos vistos um iluminador e dos bons...
Fui directamente para o meu quarto, onde tratei finalmente e convenientemente, da minha fronha