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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

happyness is everywhere

Isto da dieta #14

E atingi no dia de Carnaval os menos 20 kg.

 

Já ultrapassei em muito o propósito inicial, mas resolvi não parar por aqui.

 

Antes de engravidar, pesava 60 kg. E embora nunca tivesse sido magra, magra, a minha constituição era dentro dos parâmetros.

Entretanto a gravidez coincidiu com o deixar a competição pelo que rapidamente ganhei 20kg que nunca mais perdi.

Quando há uns 15 anos, voltei a competir num escalão mais velho, voltei a perder peso e fiquei nos 65. Sentia-me bem. Mas parti a cabeça na Suíça numa queda e dei cabo das costas. Exercício físico arrumado a um canto. Ainda tentei a hidroginástica, mas não me seduziu. E fui engordando, engordando, engordando, até chegar aos 92,7kg!

 

Não me sentia bem fisicamente, mas a boa disposição dos gordinhos é famosa e fui empurrando com a barriga! (perceberam o trocadilho? )

 

Até que em Outubro 2018 disse que bastava! Decidi que quando voltasse do Canadá e depois de Marrocos, ia meter mãos à obra! Marquei a consulta de nutricionismo logo e no dia a seguir a ter voltado de Casablanca, estava sentada à secretária da nutricionista. Estabelecemos propósitos, vimos a minha alimentação que pelo facto de ser quase vegetariana ajudou muito, vimos como recorrer a técnicas para eliminar os "fora-de-refeição" que me arruinavam. Fizemos medições, análises, e comecei!

 

Tinha um IMC de 39,6, percentagem de gordura nos 53,5, e gordura visceral de 13.

Hoje, passados 5 meses, perdi 20,2kg, baixei o IMC para 32,3, a percentagem de gordura está nos 44,9 e a gordura visceral está nos 10, quase quase a entrar na normalidade dos 9.

Reduzi 11cm de peito, 15cm na cintura, 20cm na barriga e 17 na anca. E passei do 44-46 para o 40.

 

Isto são números, mas são também saúde e anos de vida no futuro. Se quero perder mais uns quilos? Sim, agora que estou lançada, quero ficar nos 65 como estava há 15 anos. 

 

Mudei muito os meus hábitos?

Mentiria se dissesse que não. Comecei a beber 1,5l de água por dia. Sempre, com excepção das alturas em que estou a dar formação ou em eventos no estrangeiro. Como mais gelatinas em vez de outras porcarias que me apetecesse. Estou a fazer mais exercício e de forma mais consistente. Comecei a caminhar e agora já faço umas corridas, se bem que não seja a minha paixão - a verdade é que nunca gostei de correr... A parte da comida é mais ou menos normal. Não como ainda arroz, massas ou batatas, mas a verdade é que nunca fui muito desse género de alimentos. Venci a preguiça e comecei mesmo a cozinhar em vez de ir buscar. Ainda que seja sopa, a nossa sopa não leva aquelas quantidades de fécula de batata que põem no restaurante. E eliminei fast-food. Toda e qualquer tipo! 

A maior diferença tem a ver com aqueles snacks que eu fazia entre refeições e que deixei completamente de fazer. Continuo gulosa, mas aprendi a controlar. Tenho tabletes de chocolate no frigorífico e juro que nunca mais lhes toquei! 

 

Ocasionalmente tenho jantares em que saio um pouco da linha, mas o que aprendi também é que o princípio "perdido por 10, perdido por 1000" não tem de ser aplicado. E compenso logo a seguir.

A maior lição aprendida? é que as hormonas são difíceis de controlar, os estados de espírito não ajudam, o cansaço pode activar desejos. Mas nós estamos no controlo do que comemos e de como comemos. E da quantidade de exercício físico que devemos fazer. Nem sempre apetece e eu não sou escrava, mas depois compenso no dia seguinte. Em vez de ir para a rua 45 minutos, faço 1 hora ou 1h30!

 

Eu gosto de comer. E muitas vezes, a máxima se não levarmos algum prazer desta vida... serve apenas para justificar maus hábitos. Porque podemos ter prazer numa conversa à volta da mesa, ainda que não comamos determinadas coisas.

E como diz sabiamente o meu filho, se eu aos 51 anos tiver comprado mais 2 ou 10 anos de vida, terá valido a pena!

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