Migrar para ter qualidade de vida
Já vivi em Oeiras, trabalhando em Lisboa e em Carcavelos, pelo que o ritmo de viagens me obrigava a ir de carro. E ainda havia o pequenote, que tinha de ir buscar à ama.
Passava portanto horas intermináveis em filas, semáforos e cruzamentos.
Um dos aspectos positivos de viver no Algarve (ok, esqueçamos Agosto) é que demoro 5 minutos entre trabalho e casa. Literalmente!
E ter duas horas de almoço, abre um mar de possibilidades. Normalmente aproveito a hora de almoço para ter as aulas de Pilates, para fazer as unhas, cabeleireiro, etc. Mas como isso não se faz todos os dias, sobram muitas horas. Para ir ler na praia - mesmo que não se saia do carro - para ir a casa terminar qualquer trabalho, para almoçar todos os dias em casa, para estender ou apanhar roupa, enfim, tudo aquilo que precise ou que me ajude a retemperar energias para a segunda parte do dia.
E não pensem que não sei o privilégio que tenho. Sei e saboreio-o e quando falo com as minhas amigas de Lisboa que chegam a casa às 9h30 da noite, com um sem-fim de tarefas para realizar até ir para a cama, percebo que abdiquei de muito ao migrar de Lisboa para o Algarve, mas ganhei muito mais...