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happyness is everywhere

O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP

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Politiquices

Vi ontem esta notícia do Sapo. Já tinha conhecimento disso e escrevi um rascunho com as ideias chave na quinta-feira passada.  

Na altura li a notícia e o asco que senti foi tanto, que não me vi capacitada para escrever sobre o assunto. Para além disso, a completa falta de tempo no final da semana passada também foi uma inibição e adiei para esta. 

 

Essa notícia que li dizia que a Administração do Trump tinha participado numa reunião da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre amamentação, no Congresso Mundial da Saúde de Genebra, em maio passado.

Ora o Equador resolveu patrocinar uma resolução sobre os benefícios do leite materno e pediu aos membros que apoiassem o pedido de limitação de publicidade enganosa dos fabricantes de leite em pó de lactentes. 

A aprovação estava praticamente garantida, já que a opinião era consensual. 40 anos de estudos comprovam.

Mas quem mexe nos amigos do Trump, habilita-se.

 

Ora o sector do leite artificial é dominado por empresas norte-americanas. Esse mercado é de cerca de 70 mil milhões e as vendas têm descido no Ocidente, portanto... Daí Trump ter fincado os pés à parede. Principalmente porque uma das suas patrocinadoras, é uma multinacional de leite artificial. Sim, a que lhe pagou a tomada de posse.

 

Não é mau?

Mas calma, ainda há pior!

 

Sabem como os EUA quiseram forçar o Equador a retirar a proposta?
Ameaçando-o (sim, ameaçando) com punições comerciais, a retirada da ajuda militar estacionada na fronteira com a Colômbia (e que é essencial no combate ao trafico de drogas). E como não bastasse, a Administração de Trump estendeu a ameaça a mais alguns países de África e da América Latina.

Alguns países cederam e foi a Rússia quem acabou por apresentar a resolução – a qual foi aprovada.

 

Não é nojenta a forma como se faz política estes dias?

E depois Trump diz que o poder de escolha deve ser garantido às mulheres. Claro, manipular a licença de maternidade e não permitir que exceda as 6 semanas que parte das mulheres têm como possibilidade (não um direito), enquanto ajuda duplamente os seus amigos empresários é fazer aquilo que ele prometeu que faria!

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