Um Crime no Expresso do Oriente
Um elenco de luxo, que reúne Johnny Depp, Daisy Ridley, Michelle Pfeiffer, Penélope Cruz, , Kenneth Branagh e Willem Dafoe. Convida, não convida? A mim apeteceu.
Claro que já conhecemos uma versão mais antiga deste best-seller da Agatha Christie.
Não é spoiler (já que toda a gente conhece o original) contar que tudo começa no luxuoso comboio - o Expresso do Oriente - surpreendentemente lotado que, pouco depois da meia-noite, é parado por uma tempestade de neve. A paz é então perturbada por um assassinato, que só é descoberto na manhã seguinte. Comboio imobilizado, Hercule Poirot presente. O resto é inevitável.
O desafio aqui, era rever-me no filme que já conhecia. Seria a história respeitada e os novos personagens credíveis?
Apesar de todas as críticas negativas que li, gostei.
Claro que ajuda ir com espírito aberto para este tipo de filme. Claro que um Hercule contido era possível, mas teria ficado muito colado à versão anterior e dificilmente poderíamos ver o filme sem pensar constantemente na versão conhecida. Assim, conseguimos distanciarmo-nos um pouco. Até confesso que dispensaria o bigode, mas pronto...
O Hercule não é contido, não é baixo e até é atlético, vejam lá a desfaçatez!!
Claro que depois de ver um filme destes, para quem viaja como eu, fica sempre uma nostalgia e uma pequena frustração de ainda não ter feito uma viagem semelhante. Uma viagem no lendário Transsiberiano é uma das grandes aventuras da vida. Descobrir a Rússia, Mongólia e China parece-me muito bem.
Quanto ao Expresso do Oriente, segundo sei, há uma versão luxuosa (e caríssima) que liga Veneza a Istambul mas que se realiza apenas algumas vezes por ano.
A pensar...